A Universidade Federal de São Carlos em parceria com a empresa Vitopel desenvolveu o chamado papel plástico, diferente dos papéis sintéticos, já existentes no mercado, produzidos através do petróleo, o papel plástico tem como matéria-prima as embalagens de plásticos. Isso mesmo, qualquer tipo de plástico pode ser usado no processo que transforma 850 quilos de plástico em 1 tonelada de papel.
As vantagens são bem claras, substituir extração de petróleo ou desmatamento por reciclagem de plásticos que abarrotam lixões, aterros ou a porta da sua casa é a mais incontestável. Mas o papel plástico também tem espessura mais fina, é impermeável, portanto mais resistente e duradouro. Indicadíssimo para livros, etiquetas, rótulos, outdoor e até cédulas de dinheiro.
O produto passou a ser comercializado este ano para o mercado gráfico, editorial e promocional, com o nome de VITOPAPER, mas desde novembro a Vitopel anunciou que também estava disponível no formato padrão de mercado (66 X 96 cm).
Agora é só você fazer a sua escolha.
2 comentários:
Muito interessante essa tecnologia, mas é relevante se perguntar se este material é reciclável? Se não for, é importante estabelecer critérios para sua utilização, para utilizá-lo unicamente em produtos duráveis, como você bem colocou: Produção de livros. Mas utilizar esse material para qualquer produção gráfica, dai de solução ambiental, vira problema, pois tal material vai acabar necessariamente em aterros sanitários.
Concordo. Por isso apóio a idéia da utilização desse papel principalmente para fabricação de livros. Agora só precisamos convencer editoras e gráficas a substituirem o papel convencional pelo plástico.
Obrigada pelo comentário.
Postar um comentário