Em agosto deste ano, logo depois do contrato de concessão para a exploração de Belo Monte, ter sido assinado, o o procurador da República Felício Pontes Júnior afirmou em entrevista ao G1 que não desistiria de tentar impedir a obra.
"O governo federal tem soltado release sobre Belo Monte como se o fato já estivesse consumado. Temos processos em andamento que, se tiverem decisões favoráveis, nós paramos Belo Monte. (...) Nós não desistimos de barrar Belo Monte. Queremos barrar a construção da hidrelétrica sim porque todos os estudos, da Unicamp, da USP, da UnB, mostram que é uma obra inviável. (...) Nós não estamos jogando a toalha", afirmou Pontes Júnior.
Na semana passada, o Ministério Público Federal, no Pará, divulgou em uma nota, uma recomendação ao IBAMA, para que o órgão não libere a licença de instalação antes do cumprimento das condicionantes para obra.
Essas condicionantes totalizam o número de 40 e foram estabelecidas pelo próprio IBAMA a fim de reduzir os impactos socioambientais da obra. Nenhuma foi apresentada!
Agora, se compararmos a lentidão da justiça com a sede por grandes obras do governo...acho que dá para ter uma boa idéia do final desta história: perderemos mais uma vez!
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